Serviço Social do Ceir faz estudo sobre a microcefalia

Um estudo realizado pelo Serviço Social do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), que atende, atualmente, 80 bebês com microcefalia relacionada ao Zika vírus, levanta dados sobre os perfis das famílias acometidas com a doença.

O estudo levanta o perfil de 75 famílias atendidas pela Clínica de Microcefalia do Ceir; além disso, identifica e analisa as demandas sociais presentes na realidade dessas famílias.

Como resultado, a pesquisa mostra que a maioria das famílias acometidas pelo nascimento de crianças com microcefalia, com suspeita de relação com o Zika vírus, vive em situação de vulnerabilidade social, sobrevive, exclusivamente, de benefício assistencial e reside em áreas distantes dos grandes centros urbanos de tratamento de saúde.

“Também identificamos que essas famílias dependem diretamente do apoio de serviços públicos para se deslocarem e terem acesso ao tratamento de saúde e possuem baixo nível de esclarecimento sobre a microcefalia e os seus direitos”, acrescenta a assistente social Izabel Herika, coordenadora do Serviço Social do Centro.

Diante disso, a Clínica de Microcefalia do Ceir, implantada há pouco mais de um ano, após articulação entre a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) e o Ministério da Saúde, atua não somente com a reabilitação dos 80 bebês atendidos atualmente, mas também viabiliza o acesso das famílias aos direitos da pessoa com deficiência.

Nesta segunda-feira, 15 de maio, é comemorado o Dia do Assistente Social, profissional essencial para o Ceir.


Texto: Cláudia Alves – Comunicação Reabilitar