O grupo que compõe a Comissão de Transição da nova Maternidade Dona Evangelina Rosa esteve reunido nesta quarta-feira (08) para tratar da elaboração do cronograma de trabalho do ano de 2023, com o detalhamento dos pontos necessários para a finalização da obra e a abertura do novo espaço. O encontro aconteceu no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) e contou com a presença de representantes da Associação Reabilitar, da administração da atual maternidade, da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Piauí (Cosems).
A Associação Reabilitar tem um contrato de gestão compartilhada com o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), para administrar e estruturar a nova MDER. Nesse primeiro encontro do ano, a Reabilitar informou que os equipamentos do setor de Lavanderia e da Central de Material Esterilizado (CME) seguem sendo instalados e já foram entregues todos os equipamentos de Mobiliário, os focos cirúrgicos e as banheiras do Centro de Parto Normal (CPN).
O superintendente de gestão administrativa da Sesapi, Jefferson Campelo, destacou que a nova MDER é o projeto mais inovador da história da saúde no Piauí. “Essa reunião também tem o objetivo de traçar um cronograma de inauguração e discutir todos os aspectos técnicos para que a gente consiga entregar à população um serviço de excelência”.
O presidente da Associação Reabilitar, Benjamim Pessoa Vale, afirmou que vários setores e órgãos trabalham na concretização desse projeto. “A nova maternidade não é apenas um prédio, é um marco que vai reforçar a qualidade em toda a rede de atendimento materno-infantil do Piauí. Essa parceria vem sendo construída por diversos entes e todos têm a sua importância fundamental, pois é com essa interação, força e com cada um cumprindo seu papel, como vetores de transformação, que conseguiremos elevar a qualidade do atendimento ofertado à população”.
A nova maternidade será referência para os atendimentos materno-infantil de alta complexidade no Piauí. “Os nossos municípios, aqui representados pelo Cosems, em seguida serão capacitados para classificação da gestante, para poder encaminhar corretamente os casos de alto risco e salvar vidas”, disse Antônia Ribeiro, membro da diretoria do Cosems, e representante do conselho na Comissão de Transição.
Servidora da Evangelina Rosa há mais de 30 anos, a atual diretora da MDER, Carmem Ramos, destaca a emoção de ver a obra entrando na reta final. “O sentimento é de felicidade por ver esse sonho de uma nova maternidade se tornando real. Teremos um prédio construído dentro dos padrões e de acordo com as normas preconizadas para atender bem os nossos usuários”.
