Mais do que reabilitação física; um reforço da autoestima

Recomeçar, ter mais independência e recuperar movimentos são metas que fazem o Willame Mendes, de 40 anos, ter força para superar as limitações resultantes de uma lesão por arma de fogo que sofreu em 2021. Entre outras consequências, ele teve que aprender a utilizar a cadeira de rodas para se locomover.

Casado e pai de dois filhos, Willame é morador do bairro Frei Damião, em Teresina, e encontrou na reabilitação e na fé a esperança para vencer os obstáculos decorrentes do problema. Dessa forma, ele frequenta há cerca de oito meses o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) para as terapias necessárias.

“O Ceir foi o local mais indicado e eu já tinha vontade de participar [das reabilitações]. Sempre colocava nas minhas orações porque estávamos em período de pandemia, então, demorou um pouco mais para surgir vagas. Passei esse tempo esperando e, quando retomaram os atendimentos, me chamaram. Graças a Deus, estou aqui”, conta o paciente.

 

Willame desloca-se ao Ceir três vezes por semana para a realização dos exercícios de fortalecimento do tronco, por meio da fisioterapia e das atividades na academia. Os avanços vão além da parte física, proporcionando mais confiança para ele enfrentar os desafios do dia a dia.

O paciente destaca com alegria as mudanças já percebidas. “Não é apenas a parte física que melhora, o atendimento mexe com a autoestima da pessoa. Todas as vezes que venho pra cá, ganho mais experiência, mais confiança. Até lá em casa mesmo, me sinto mais forte, em tudo. A passagem para a cadeira é um exemplo porque é preciso ter força nos braços”, pontua.

Apaixonado por esportes, Willame praticava atividades físicas antes das reabilitações e agora tem planos de participar de grupos e academias após o encerramento das sessões de fisioterapia. E ele diz, animado, que já está inclusive pesquisando as possibilidades.

Seguro de que alcançará seus objetivos, Willame avalia com gratidão o atendimento recebido no Centro. “A estrutura é excelente. Os profissionais são ótimos e tratam a gente com educação. Até agora, não tive nenhum tipo de constrangimento aqui”, analisa.