Associação Reabilitar investe R$ 4,6 milhões em melhorias para o Ceir

Prédio recebeu melhorias na infraestrutura e implantação de energia solar; investimentos são oriundos de recursos próprios e de convênios com a Receita Federal

 

A Associação Reabilitar conseguiu investir mais de R$ 4,6 milhões no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), nos últimos dois anos, através de recursos próprios e oriundos de convênios com órgãos federais, a exemplo da Receita Federal do Brasil (RFB). A gestão por meio de uma Organização Social permite a celebração desses contratos e ajuda a manter a prestação de serviços, mesmo em um cenário em que a pandemia de Covid-19 afetou investimentos do Governo do Estado em várias áreas.

Uma parte dos recursos foi investida na compra de placas energia solar. “Atualmente, já conseguimos reduzir pela metade os custos com a conta de energia, graças a esses investimentos”, destaca o superintendente Executivo em exercício da Associação Reabilitar, Aderson Luz. A meta é que toda a energia consumida no prédio do Ceir seja gerada com placas solares.

Os investimentos também vão tornar o prédio mais acessível, com a instalação de dois elevadores. No 2º piso, formado por quase 10 salas e pelo Centro de Reabilitação Pós-Covid, foi instalada revestimento cerâmico nas paredes. A previsão é que esses trabalhos estejam concluídos em até dois meses.

Houve ainda a implantação de piso tátil e placas de sinalização em braile no prédio. “Essa etapa é necessária para que possamos solicitar ao Ministério da Saúde a habilitação para atendimento de reabilitação às pessoas com deficiência visual”, explica Aderson Luz.

O Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME), o Setor de Habilitação e Reabilitação Intelectual (RHI) e o Centro de Diagnóstico também ganharam novas salas e móveis graças a esses recursos. Houve ainda o investimento na modernização do aparelho de ressonância magnética.

Só a parceria com a Receita Federal já resultou em mais de R$ 2 milhões em investimentos para a Ceir, através da realização de três edições do Bazar Solidário Leão Amigo.

“Por sermos uma OS, conseguimos ter outras fontes de recursos para não dependermos, exclusivamente, dos repasses estaduais. Isso nos ajuda a manter os projetos funcionando e pensar em ampliação do serviço, sempre com a qualidade que já é reconhecida pela sociedade piauiense”, finaliza Aderson Luz.